O jovem de 24 anos venceu a disputa e foi escolhido como o melhor profissional da área em 2025 pela Associação Brasileira de Sommeliers (ABSRS). Lucas, que ficou na 2a colocação em 2024, foi eleito após disputada prova com Bruno Sias – primeiro colocado no ano passado, que desta vez levou o segundo lugar – e o estreante Rafael Barasuol Mallmann.
Lucas, que exerce a profissão em uma loja de vinhos na Serra Gaúcha, já havia surpreendido os jurados na disputa de 2024 por seu conhecimento, perícia e, principalmente, pela calma com que se apresentou em todas as etapas do concurso. Neste ano o jovem profissional mais uma vez apresentou um excelente desempenho. Mas em 2025 a competição foi mais acirrada, tanto que, extraordinariamente, os jurados pediram uma prova extra para decidir o campeão.
Os candidatos passaram por cinco etapas até a escolha do primeiro lugar. Para começar, uma prova de conhecimentos teóricos, que reduziu o número de profissionais aos três que disputaram a final, realizada no SPA do Vinho, em Bento Gonçalves (RS).
Então o trio competiu mostrando suas habilidades na parte prática do serviço, em torneio que foi decidido no detalhe e transmitido ao vivo pelo YouTube da ABRS-RS. Cada etapa era cronometrada e era possível sentir a tensão no ar, no rosto e nos movimentos dos candidatos.
A análise sensorial de três rótulos, às cegas, deu início à prova. Na sequência, os profissionais enfrentaram a análise de líquidos – também às cegas, mas em taças pretas – prova que é de grande dificuldade e exige muito da memória olfativa do profissional.
Na sequência, o serviço em si, com bandeja ou não – neste caso, sem na primeira das provas de simulação com serviço aos clientes, uma ‘pegadinha’ da comissão que elaborou o concurso. E então apresentação de espumantes, serviço de comanda de mesa, aeração e harmonização, e por fim análise de uma carta de vinhos propositalmente finalizada com diversos erros.
O júri, formado por profissionais de diversas áreas do setor – enólogos, sommeliers, chefs de cozinha, pesquisadores e professores, entre outros – teve dificuldade de chegar ao resultado final, e para sacramentar sua decisão pediu uma prova extra.
A disputa extraordinária foi explicada aos candidatos por Dânio Braga, presidente nacional da ABS, que coordenou a prova técnica de certificação para recebimento do PIN verde amarelo realizada anteriormente e fez parte do júri na escolha do melhor profissional do Rio Grande do Sul. A última prova consistiu em abrir uma garrafa de espumante e servir seis taças da melhor forma possível sem repetir o serviço em qualquer uma delas.
Na mesma oportunidade, horas mais cedo, Bruno Sias, Lucas Manzoni Uliana e Gustavo Buske (foto acima) realizaram prova prática buscando a certificação para recebimento do PIN verde e amarelo, distinção que traz reconhecimento nacional, tem a chancela e segue as diretrizes da ABS Brasil. Os três realizaram provas excelentes e receberam seus PINs.
Fotos: Brasil de Vinhos
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