Quando Karina e Marcelo viajaram de férias para a Itália – e isso já se vão mais de 10 anos – não poderiam imaginar que sua vida estava prestes a mudar. Os dias de descanso, reflexão, Gastronomia e ‘bons vinhos’ propiciaram momentos inesquecíveis, congelados na memória da dupla e também em fotos que contam histórias. Uma delas em especial, que Marcelo não se cansa de lembrar traz, digamos, um inconveniente que acabou se transformando no embrião da Cave Nacional: “estávamos em uma loja de vinhos na região da Campânia, e pedi ao vendedor um vinho da Toscana”, conta Marcelo, “ele praticamente me xingou, dizendo que só vendia vinhos da sua região – o que significava dizer rótulos de até 60 km do local”.
A chateação não manchou a viagem, mas deixou uma pulga atrás da orelha de Karina Bellinfanti e Marcelo Rebouças, apaixonados por vinho e visitantes constantes da Serra Gaúcha. “Até pensávamos em, quem sabe um dia, termos um negócio que envolvesse o vinho”, recorda Karina, “mas não naquele momento”, confessa.

Porém a provocação do vendedor da loja na Campânia rendeu e o voo entre a Itália e o Brasil, com o perdão do trocadilho, passou voando: ao desembarcarem na Cidade Maravilhosa a dupla já estava com o negócio na cabeça – ali começou a nascer a Cave Nacional, que hoje oferece na carta pelo menos 350 rótulos de vinícolas de diferentes estados brasileiros – e dez deles ainda mais especiais (foto acima), feitos pelas vinícolas em parceria com a Cave.
O raciocínio era simples: oferecer vinho brasileiro aos brasileiros. O princípio é básico e as condições, ideais, mas vender vinho não é fácil – e nem criar a clientela. Marcelo e Karina, apaixonados por vinhos e por histórias, passaram a visitar vinícolas agora de outra forma. Em cada vez que iam, antes de terem a loja, já tinham criado vínculos com alguns produtores, mas agora era diferente – queriam conhecer, entender, aprender, para depois ensinar e vender.

Antes de chegar ao endereço atual, em Botafogo, o começo da Cave foi em um depósito no centro do Rio de Janeiro, uma espécie de ‘garajão’, que guardava o estoque e também dava espaço a pequenos encontros de grupos de amigos e confrarias – e em alguns desses eventos era fácil encontrar o escritor Rogerio Dardeau (ao centro na foto acima, em um destes encontros), certamente o brasileiro que mais conhece as histórias das vinícolas do país.
Mas pensem nas datas: era 2015 quando a Cave Nacional abriu suas portas – as digitais, com a venda pelo site e o ‘garajão’ que recebia informalmente – depois disso sim, tivemos uma pandemia e uma pausa no tempo no mundo.
Não vamos avançar muito nos detalhes para não contar a história – apresentada em seus pontos principais num e-book criado especialmente para comemorar os 10 anos da Cave, que você pode baixar gratuitamente clicando aqui.
O que podemos dizer é que, mais de 10 anos depois daquela viagem ao Velho Mundo, um final de semana sim e o outro também Karina e Marcelo conseguem atender a um pedido de Dardeau, ‘padrinho informal’ da Cave: “vocês me darão a alegria de ver fila na porta para beber vinho brasileiro”.
E que assim seja por muito tempo.
Fotos: divulgação Cave Nacional
Conteúdo publicitário produzido por Brasil de Vinhos para Cave Nacional.
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