As informações foram divulgadas pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV): esta é a maior queda nos últimos 60 anos, uma situação traz uma série de desafios para os produtores. A produção mundial de vinhos foi estimada entre 241,7 e 246,6 milhões de hectolitros – 7% a menos que o ano anterior.

Esta queda afeta significativamente as principais regiões produtoras. Na Europa, Espanha e Itália tiveram suas colheitas reduzidas devido a condições climáticas adversas. A França, por outro lado, teve uma produção um pouco acima da média dos últimos cinco anos.

No Novo Mundo, países como Austrália, Argentina, Chile, África do Sul e Brasil também registram quedas significativas em seus volumes de produção. A exceção a essa tendência é a Nova Zelândia, único país que conseguiu superar sua média de produção de cinco anos.

Esse cenário desfavorável se deve, em grande parte, às condições climáticas extremas que atingiram os principais países produtores. Geadas precoces, chuvas torrenciais e secas tiveram impacto direto na produção de vinho. Há também um fato que alerta: o declínio do consumo de vinho.

Há uma mudança nas preferências dos consumidores, que estão gradualmente se inclinando mais para os vinhos brancos, rosés e espumantes, que estão lentamente tomando o lugar dos tintos. Para alguns esta é uma mudança para um estilo de vida percebido como mais ‘saudável’.

Aqui fica a oportunidade para que os produtores repensem suas estratégias e, caso achem adequado, vão em busca deste novo consumidor.

texto a partir de matéria publicada no site vinetur. Leia o original, em espanhol, clicando aqui.