Pense em navegar por um lago calmo e tranquilo, de águas plácidas em um trecho de cerca de 40 quilômetros quadrados na represa do Funil, localizada nos municípios de Bom Sucesso, Perdões, Ijaci e Ibituruna, em Minas Gerais. Agora imagine fazer isso com uma taça de vinho na mão, flutuando no Almas Gerais, o primeiro wine bar flutuante de Minas Gerais.

Pois isso será possível a partir de 2027 no projeto Enovila, pensado especialmente para quem ama vinho, dentro do condomínio Vivert. “Quem adquirir uma cota poderá acompanhar, quatro semanas ao ano, todas as práticas do dia-a-dia de um vinhedo, incluindo o processo de produção, o plantio e as vindimas, além de ter rótulos exclusivos, uma adega e fazer o próprio blend”, destaca o empresário Antônio Alberto Júnior. “O flutuante é apenas uma das experiências que iremos oferecer”, afirma um dos sócios do empreendimento. O Almas Gerais circulará pelo dique durante todo o seu funcionamento.

Antônio Alberto (na foto abaixo, à esquerda, ao lado do sócio Alessandro Rios) assegura que a principal motivação para incluir um wine bar à rota mineira do vinho, foi oferecer uma atração diferenciada aos amantes da bebida. “Como estamos próximos à represa do Funil e temos a exclusividade de ser a única vinícola no Brasil às margens de uma represa, tínhamos que aproveitar a paisagem natural da região e oferecer algo que unisse o vinho à água”, conta.

Júnior destaca a participação de reconhecidos nomes da vitivinicultura na Enovila:  o agrônomo e doutor em Viticultura e Enologia, Murillo de Albuquerque Regina, responsável pela criação da técnica de Dupla Poda e por todo o desenho inicial do vinho no projeto, o  enólogo Mário Geisse, proprietário da Cave Geisse; o engenheiro agrônomo, professor e sommelier, René Vasquez, Alessandro Rios, idealizador e CEO da Alma Gerais e o chef de cozinha Kaliu Castro.

Minas se destaca na produção de vinhos

Dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), revelam que em 2020 o estado contava com cerca de 50 fabricantes de vinho. Hoje esse número já caminha para a casa dos 100 produtores com mais de mil hectares de vinhedos registrados. Ainda de acordo com a Epamig, quando toda a área plantada estiver em produção, serão cerca de quatro mil toneladas de uva e 2,4 milhões de litros de vinho. A estimativa é que o mercado movimente R$ 120 milhões por ano.

(vista aérea do condomínio Vivert e da represa do Funil)

Turismo

O flutuante terá uma cozinha equipada, capacidade para 24 pessoas sentadas e outras 36 circulando. “A ideia é que aos sábados e domingos seja aberto para o público em geral, e nos dias de semana, poderá ser reservado para eventos corporativos fechados. Assim todos poderão conhecer e desfrutar de suas experiências”, diz o empresário.

Júnior diz ainda que o flutuante será uma opção não apenas para o turismo em Minas como também em âmbito nacional e internacional. “Poderá fazer parte do roteiro de viagem de turistas que visitam o Brasil”, aposta.

Harmonizações

Responsável pelo cardápio do Alma Gerais e também sócio do novo negócio, o chef Kaliu Castro revela que a moderna ‘chalana gastronômica’ irá oferecer pequenas degustações de fingerfoods, harmonizadas com Sauvignon Blanc. “Por enquanto vamos trabalhar com o varietal armazenado em toneis de inox, concreto e possivelmente também feito em barricas de madeira.”

Quanto à escolha do nome do empreendimento, Castro explica que a ideia foi, justamente, reverenciar a alma de Minas Gerais: sua gastronomia reconhecida mundo afora. “Estamos selecionando ingredientes de altíssimo nível, todos produzidos por pequenos produtores locais, e dando a eles uma roupagem técnica inovadora. Queijos, doces de leite, azeites farão parte das delícias servidas. Sem falar, obviamente, dos vinhos, nossa maior especialidade.”

Imagens: divulgação Enovila

Com informações da assessoria de imprensa da Enovila.

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