Campanhas de incentivo a compra de produtos gaúchos movimentaram empresas em meio aos prejuízos ocasionados pelas enchentes

Campanhas de incentivo a compra de produtos gaúchos movimentaram empresas em meio aos prejuízos ocasionados pelas enchentes

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O Rio Grande do Sul passou por tempos muito duros. Foram mais de 30 dias seguidos de tempestades que castigaram o estado como um todo. A chuva que começou na região Central foi se movimentando até chegar a Serra, onde atingiu diversos pontos isolados que, juntos, se encarregaram de encher as bacias dos rios e levar a inundação até Porto Alegre, onde atingiu o pico da cheia de 1941 e determinou a nova marca histórica: 5,09 metros, na manhã de sábado, dia 4 de maio de 2024.

O estado ficou devastado e em choque. Mas o que se viu foi uma mobilização enorme. Em pouco tempo centenas, milhares de pessoas não economizaram esforços para ajudar. Primeiro para salvar vidas, fazer resgates, tentar unir as famílias, viabilizar guarida, alimentação e roupas. Depois, na segurança dos que estavam em suas casas e por fim, na limpeza. Analisando assim, parece que até foi simples, mas pelo contrário: as consequências foram e seguem sendo sentidas em todos os segmentos da economia do Rio Grande do Sul.

A Serra Gaúcha, principal região produtora de vinhos do Brasil, onde se concentra cerca de 80% da produção total de vinhos do país, foi duramente atingida, mais de 500 hectares de vinhedos foram danificados, lavados pela água. Pequenos produtores de uvas perderam muito de suas propriedades, alguns perderam tudo. Os que tiveram prejuízo vão levar muito tempo para se recuperar, muitos abandonaram de vez os vinhedos.

Pensando nisso – na necessidade imediata de caixa para as empresas, independente do tamanho – começaram a pipocar campanhas de solidariedade em todos os cantos do país: o Brasil de Vinhos lançou a iniciativa #comprevinhogaúcho, que rapidamente teve a adesão de diversas personalidades do vinho, da gastronomia e do jornalismo e viralizou nas redes sociais. Foram 42 depoimentos de personalidades brasileiras e estrangeiras, todas morando fora do Rio Grande do Sul – inclusive as gaúchas que deram depoimentos, como Roberta Sudbrack e Carla Pernambuco, por exemplo.

O Consevitis – Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul foi mais além e encampou o produto gaúcho como um todo, em todas as suas vertentes. Começou com um vídeo que ressalta as belezas e a pujança do estado, embalado pela música ‘Querência Amada’ uma espécie de hino informal para os gaúchos. Na sequência lançou o selo Produto Gaúcho (foto acima), marca que identifica tudo que é feito no Rio Grande do Sul, e que traz um forte apelo emocional na hora da compra. Veio à tona ainda uma carta aberta à população, um manifesto em busca de apoio para a recuperação do estado e do povo gaúcho.

Iniciativas como estas e outras ajudaram muito no momento que o povo gaúcho mais precisava, e seguem ajudando. E, sobretudo, valorizando ainda mais o sentimento regional que todo gaúcho tem: não tá morto quem peleia.

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